Daniel Thame

DT lacoste 2Ainda que por caminhos não necessariamente idênticos, deu a lógica nas semifinais da Copa do Brasil, que será decidida por dois paulistas, Santos e Palmeiras.

O Santos atropelou o São Paulo, como se fosse uma potente carreta diante de um inofensivo carrinho de bebê e o Palmeiras só superou o Fluminense na dramaticidade dos pênaltis.

Na Vila Belmiro, não houve jogo pra valer, apenas um treino de luxo para o Santos. Com os 3×1 no jogo de ida, o Santos entrou em campo para cumprir obrigação, diante de um São Paulo em busca do milagre que não veio.

Ao jogar com três atacantes que não marcam nem a própria sombra, o tricolor deu os espaços que Lucas Lima queria para tomar conta da partida. Três contragolpes e três gols em meros 25 minutos. 3×0 e fatura mais do que liquidada.

Tivesse o espírito de Alemanha e o Santos enfiaria uma goleada de antologia no São Paulo. Mas visivelmente tirou o pé, passou a tocar a bola e ainda permitiu o gol de honra tricolor. Placar de 6×2 no agregado, para que não haja qualquer contestação.

Já na Arena Palmeiras, drama ate o fim. O 2×1 para o Fluminense no jogo de ida, deixou a decisão em São Paulo aberta. Se não teve o futebol envolvente do Santos, sobrou correria e espirito de luta dos dois times.

O Verdão fez 2×0 com Lucas Barrios, tinha a vaga na mão, mas no segundo tempo recuou e um Fred meia boca (o atacante jogou machucado) vale mais do que cinco luisfabianos inteiros. Numa cabeçada mortal, Fred fez o 1×2 que levou o jogo para a loteria dos pênaltis, não sem antes perder a chance do empate aos 47 do segundo tempo, graças a um milagre do goleiro Fernando Prass.

Na loteria dos pênaltis, teste para cardíacos alviverdes e tricolores, deu Palmeiras, como poderia ter dado Flu.

E deu Santos x Palmeiras na primeira final paulista da Copa do Brasil.

Favorito?

A lógica aponta o Santos, mas a lógica tem entrado tanto em campo que é melhor apostar com parcimônia, até porque a decisão só começa no final de novembro e até lá muita água pode rolar debaixo da ponte e muita bola pode rolar em cima da grama.

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É gol- José Maria Marin cansou-se ver o sol nascer quadrado na insossa Suiça e aceitou ver o sol nascer quadrado na Terra do Tio Sam, com as devidas bênçãos do FBI,

Se fosse por aqui, continuaria roubando medalhinhas em torneios juvenis e outras cositas (ou cosonas) mas.

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É pênalti- Mito é Mito e todo mundo passou batido, mas está claro que Rogério Ceni deu um verdadeiro ´migué` e inventou uma contusão pra não jogar o segundo tempo contra o Santos, prevendo um caminhão de gols, que no frigir dos ovos e dos frangos (ops!) o Peixe não quis fazer.