barragem rcCom investimento de R$ 32,7 milhões na primeira etapa, provenientes de recursos federais e do Governo do Estado, a Barragem do Rio Colônia dará maior regularidade ao abastecimento da região cacaueira. O cronograma para início das obras foi apresentado na manhã de segunda-feira (4) à Empresa Municipal de Águas e Saneamento de Itabuna (Emasa), no gabinete da Secretaria de Infraestrutura Hídrica e Saneamento (SIHS). O processo licitatório será publicado no próximo dia 10 de maio e o edital para conhecimento da empresa realizadora da obra será aberto no dia 15 de junho. Quando concluída, a barragem atenderá às sedes municipais de Itapé e Itabuna, além da localidade de Ferradas, pertencente a Itabuna. A SIHS e a Emasa acordaram ainda a realização de um termo de cooperação técnica para a elaboração de planos municipais de saneamento.

“Nossa meta é oferecer segurança hídrica para a região, sem comprometer a captação do Rio Almada e diminuindo a pressão sobre outros sistemas”, enfatizou o secretário Cássio Peixoto, lembrando que Itabuna está entre as maiores cidades do estado e passa por desabastecimentos sazonais em função de baixas precipitações. A Barragem do Rio Colônia irá perenizar os rios Cachoeira e Colônia, o que garantirá a oferta de água regular e de qualidade ao sistema de abastecimento de água na região. “Além de ampliar a vazão do sistema, a obra também permitirá maior controle das enchentes do Rio Cachoeira que inundam a cidade de Itabuna e funcionará como reservatório regional por um período de pelo menos 30 anos”, explicou o Diretor Administrativo da Emasa, Geraldo Dantas, que participou da reunião na SIHS. Para o secretário, o crescimento habitacional e o aumento do polo de consumo de água estão gerando muita pressão sobre as bacias hidrográficas da região cacaueira.

Com os baixos índices de precipitação e a estiagem prolongada, os rios Cachoeira e Almada se encontram em situação crítica. “Por isso, o Governo do Estado está atento aos procedimentos para o início das obras. A Barragem do Rio Colônia está no Programa Participativo de Governo (PGP) e também no Plano Plurianual (PPA 2015-2019). E, aliada à construção, temos que pensar na preservação dos mananciais para o equilíbrio ambiental e segurança hídrica da população”, finalizou Cássio Peixoto.