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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

fevereiro 2015
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Patrulha do Som volta a atuar em Itabuna

somA Prefeitura de Itabuna e o 15º Batalhão de Polícia Militar definiram a volta da Patrulha do Som a partir de amanhã. A equipe estará nas ruas, entre as 20 de sábado e 2 horas da manhã do domingo, para as ações de fiscalização de bares, casas de show e de espetáculos, lojas de conveniência em postos de gasolina e outros locais.

O secretário da Agricultura e Meio Ambiente, Lanns Almeida Filho, disse que não será mais permitida, nos finais de semana, a utilização de sonorização que exceda os 60 decibéis e prejudica moradores vizinhos a estabelecimentos comerciais que vedem bebidas ou promovem shows artísticos.  A fiscalização da Patrulha do Som também vai coibir a utilização de sonorização automotiva alta e os paredões de som.

A ação vai abranger as avenidas Manoel Chaves, no São Caetano, e as praças públicas dos bairros Pontalzinho, Santo Antonio, Fátima, Califórnia e Jardim Primavera, dentre outras. Os fiscais da Prefeitura e os integrantes da equipe terão suporte de viaturas das polícias Militar e Civil e da Guarda Civil Municipal. Também estarão utilizando decibelimetro para medir altura e potência da sonorização utilizada.

Os aparelhos de sonorização apreendidos nos estabelecimentos comerciais, veículos automotivos e paredões ficarão retidos sob a custódia do 15º  Batalhão de Policia Militar que os encaminhará ao Ministério Público estadual, a quem competirá apresentar ação judicial que coíba o abuso e puna o infrator.

O encontro que definiu pela volta da Patrulha do Som foi realizado nesta sexta-feira no comando do 15º BPM com a participação do tenente-coronel Ubiraci Barbosa, secretários Lanns Almeida Filho, da Agricultura e Meio Ambiente, e Roberto José da Silva, de Transportes e Trânsito; do chefe da Diretoria de Fiscalização de Trânsito da Settran, Manoel Junior, e comandante da Guarda Civil Municipal, Fábio Barreto.

1 resposta para “Patrulha do Som volta a atuar em Itabuna”

  • Nós, músicos, já começamos sofrendo também com essa medida (que , em teoria, é bem vinda). O problema é que, na prática, as coisas são bem diferentes.

    RESPOSTA À MEDIDA QUE REATIVA A “PATRULHA DO SOM” EM ITABUNA, E SUA ABORDAGEM “MILITARIZADA”.
    A resposta da “FICC” no post do músico Alex Félix foi :”Não é nem a Settran, e sim o apelo da sociedade. A Policia Militar em conjunto com o poder público municipal.”
    Respondo:
    ” O apelo da sociedade” é foda ! Seria correto dizer o apelo de ” uma fatia” da sociedade (a menor, diga-se de passagem!), pois , qualquer alma sensata que sair às ruas na noite itabunense verá que, a maior “parcela” da sociedade está ali, curtindo, se divertindo, e aproveitando para evadir-se da terrível condição de viver em uma cidade tão mal gerida !
    Suponhamos que a parte da “sociedade” responsável por esse “apelo” que O SETTRAN – Itabuna encarecidamente atende, fosse composta de metade da população itabunense (o que não é o caso!), ainda assim, penso que a medida eficaz seria propor um diálogo. Mas, não me espanto: uma das características primitivas de um governo incompetente é exatamente a falta de capacidade em exercer um papel “diplomático”,e utilizar o “anseio” de pequena parcela da sociedade organizada (?) como subterfúgio para estabeler sua política de privilégios que, sabemos todos nós que não somos inocentes, alcança somente uma pequena fatia composta por “medalhões” .
    Ora, quer dizer que eu sou a favor de barulho? Jamais ! Em minha própria residência, sofremos (eu e minha esposa) com a selvageria dos paredões de som que sacodem o chão na Mangabinha. Mas, nem para esses próprios selvagens (estão no direito de o serem), desejaríamos este tratamento marginalizado. “Impor um veto, é sempre mais fácil que laborar no entendimento de partes divergentes”, pensa a gestão municipal, em uma extensão do que acontece, infelizmente, em todo o país.
    Existem muitos aspectos importantes envolvidos nesta questão, que é claro, executores de pareceres arbitrários, não enxergam (toda forma de arbitrariedade é cega !). Elenquemos alguns:
    – A quantidade de DINHEIRO (acreditem, a prefeitura precisa dele mais do que parece!) movimentado por causa dessa CONDIÇÃO MARGINAL que é a de ser músico: ao contrário da gestão municipal, eu que não deveria estar tão interressado nisto, converso há anos com profissionais que – pasmem! – direta e indiretamente são beneficiados (Oh, que maravilha de “marginalidade”) por esse segmento do COMÉRCIO na cidade. São, além dos próprios donos de restaurantes, churrascarias, pizzarias e casas de evento (o que já recolhe uma grana legal para os cofres públicos); cozinheiros(as) garçons, fornecedores de alimentos (mercados ou autônomos) , taxistas, moto-taxistas, vendedores ambulantes, prestadores de serviços avulsos, etc. Isso, sem falar das inúmeras instituições beneficentes (sim, aquelas que cuidam das pessoas que o munícipio deveria se preocupar e cuidar) que sabem ser, na noite, o melhor horário de arrecadação de fundos e doações. Gestores, pensem um pouco: uma cidade como Itabuna, não precisa depender (o que é o caso atualmente) única e exclusivamente da sofrida Avenida do Centenário. P.S.: Outra coisa importante: o dinheiro que nós, músicos, ganhamos aqui (e não é pouco, graças a Deus e ao bom gosto!) retorna para a própria cidade.
    – Nos ambientes e situações em que tocamos, NOSSA musicalidade não estimula sitações de violência, badernas, uso de entorpecentes (só uma cervejinha, é claro ! Rs), cisões familiares, não manda ninguém para hospitais (o que já é uma grande economia para os cofres do Munícipio e Estado); menores não participam sem o acompanhamento de pais e responsáveis, diferente de outros lugares em que as meninas “quicam até o chão” e depois tomam o “chá dos 9 meses!). Porque será? Por que representamos a “Alta Cultura”. Sim, um pouco de preconceito (admitido, pois TODOS temos!) é de bom senso. Não há associação entre o bem que produzimos e “vendemos” ,com a violência; o mesmo já não poderia dizer dessa invasão perniciosa no mercado por parte de seres que cantam o estímulo à sexualidade promíscua, ao consumo exagerado de drogas e álcool, à ostentação, e nem à segregação entre raças e classes. Enumeraria um sem-número de “produções” que fazem exatamente isso, em todos os cantos da cidade, em paredões de som altíssimos. Mas é isso: talvez os donos dos paredões sejam “medalhões” também, e o “apelo” dessa GRANDE PARTE da sociedade não deve ser legítimo (Somente o “Espora de Ouro” é responsável pela perturbação da ordem em 8 bairros de Itabuna). Não é mesmo?
    Em relação à FICC , especificamente, jamais esperei algo dela. Como já disse, em entrevista ao Curso de Jornalismo – UNIME, essa mais uma das inúmeras instituições da cidade que , sempre, são geridas por “afeiçoados,afiliados,aparentados,idenfitifcados” politica e ideologicamente. À grosso modo: “cabides de emprego”.Isso é um grande desperdício, levando-se em conta a enorme quantidade de gente competente que ocupa esses cargos, mas submetem-se à uma outra “forma de patrulha”; ou poderia ser ocupado por gente também competente, e com outro entendimento. Mas, mais uma vez, em um efeito de refração, como na Gestão do Executivo Nacional, a máxima é: “pense como nós – pelo menos finja! – e serás premiado, do contrário perderás a sua cabeça; pois ela só serve para pensar em concordância conosco”. Essa é – pasmem, mais uma vez – a versão moderna da tão criticada forma de atuação dos coronéis itabunenses no passado: a famosa “Política de Cabresto”. O calendário de atividades culturais em Itabuna já fala por si mesmo; e contra a FICC.
    O que peço, então: uma política de distinção ou privilégios? Recebermos tratamento melhor dos dado ao pessoal dos paredões de som? Nunca ! Mesmo sendo remanescentes de uma coisa que já sucumbe em Itabuna (Alta Cultura) , não penso em sermos privilegiados de modo algum por isso. Precisamos somente é de gente que tenha entendimento para saber distinguir entre pessoas que TRABALHAM para sustentar suas famílias e ,também, movimentar a economia da cidade; de pessoas que , mesmo sendo dignas e honradas, ao beberem demais , extrapolam os limites da ordem e incomodam muito com seus “trios elétricos da ostentação”.
    Onde eu estiver tocando (a FICC e o SETTRAN podem conferir em meu Facebook, na Agenda) vocês serão bem vindos com seus decibelímetros: estou tão interessado em convivência pacífica e sem perturbação quanto vocês (na verdade, eu acho que eu até mais…rs!). Somente esperamos que sejamos, nem mais nem menos que ninguém, respeitados. Respeitados pela ESCOLHA que fizemos na vida: a de viver por e para a arte.
    Ao contrário do que a maioria pensa, não optamos pela arte por vadiagem ! A grande maioria de nós migramos de uma “vida certa” para essa feliz incerteza da vida artística. Empregos estáveis foram deixados para trás, famílias e cidades natais por muitos também foram deixadas, diplomas universitários e toda as falsas pompa e glória da vida acadêmica, ou até mesmo, não sucumbimos à tentadora oferta de produzir LIXO CULTURAL só por dar mais grana. O espaço que cada um conquistou não foi através de indicação política, familiaridade com algum medalhão, ou concursos públicos: nosso espaço é fruto da meritocracia. Produzimos e “vendemos” o encontro com bens culturais imateriais, e graças a Deus, ainda há muita gente que os “compre” .. Somos pessoas do Bem, somente o bem queremos. Por isso, respeitem-nos não pelo que SOMOS (pois, como concidadãos, todos somos iguais e submetidos ao mesmo domínio, usufruidores dos mesmo benefícios, e irmãos nas mesmas tragédias), mas, pelo que ESCOLHEMOS viver. Nisto, sim, somos distintos da maioria !!!

    P.S.: Por todo o momento em que escrevia essa pequena resposta, por nenhum segundo, deixei de pensar também em muitos outros colegas das Artes Liberais. A galera do teatro (as condições de nossa maior Casa Cultural fala por si mesma), do cinema, os projetos alternativos de música que, orgulhando-se dessa terra, querem fazê-la conhecida fora daqui, os inúmeros escritores, poetas, filósofos, artesãos, etc. Poderia citar dezenas de nomes de cada um destas artes, todos eles profissionais fantásticos, sendo que alguns ,de tão novos que são, escondem a genialidade e beleza que carrega, dentro de si. Queridos irmãos na Beleza e na Arte, meu coração e condolências (ou seriam “pêsames”?) também estão com vocês.

    P.S 2º.: Mesmo que, por muitas vezes no texto, apareçam expressões conjugadas na terceira pessoa do plural, quero deixar claro minha única, inteira, e intransferível responsabilidade por ele.

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