Taxista sofre com ´indústria de multas´ em Itabuna
Uma parada de menos de vinte minutos na avenida Amélia Amado para marcar uma consulta, o veículo guinchado, taxa de R$ 235,00 para a liberação do carro e mais uma multa de R$ 125,00. Quase 400 reais de prejuízo.
A situação foi vivida na tarde de ontem (9) pelo taxista Reinando Ferreira Lemos que tem um ponto na praça Camacan em Itabuna. E revela a existência de uma verdadeira indústria de multas em Itabuna, em que a inestimável participação das empresas de guincho elevam as multas a valores estratosféricos.
“Deixei o taxi estacionado e quando voltei já havia sido guinchado. Eles são rápidos demais”, diz o taxista. Como depende do veículo para trabalhar. Teve que obter a liberação no mesmo dia, arcando com a despesa, além da multa, que será paga juntamente com o IPVA.
“Eles colocam uma sinalização confusa, parece que o objetivo é multar mesmo e arrecadar dinheiro”, queixa-se o taxista.
Casos como o de Reinaldo Ferreira tem sido rotineiros em Itabuna, especialmente após a implantação da Zona Azul.
Aqui em Ilhéus passamos pela mesma situação. É muito dinheiro que entra e ninguém presta conta de nada. Caso de polícia!