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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

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:: 18/abr/2014 . 20:37

Comando da PM orienta tropa a manter seus postos

Castro orienta a tropa (Foto Carol Garcia).

Castro orienta a tropa (Foto Carol Garcia).

Em função de uma nova tentativa de desestabilizar os serviços de segurança, o comandante da Polícia Militar, coronel Alfredo Castro, orienta a todos os oficiais e praças a manterem seus postos de trabalho, assegurando a proteção da sociedade baiana.

Castro reafirma que a operação de prisão do vereador Marco Prisco não teve qualquer envolvimento com as forças de segurança do Estado. Foi uma ação da Polícia Federal, cumprindo mandado de prisão expedido pela Justiça Federal, a pedido do Ministério Público Federal.

Comando da SSP nega relação com prisão de Prisco

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) assegura o cumprimento de todos os itens do acordo firmado com as associações representativas da Polícia Militar (PM), quando do final da paralisação, no último dia 17 de abril.

A SSP esclarece também que não participou da operação de cumprimento do mandado de prisão do vereador de Salvador, Marco Prisco Caldas Machado. A ação de prisão atendeu pedido do Ministério Público Federal e foi executada pela Polícia Federal.

A decisão foi tomada pela Justiça Federal, no último dia 15 de abril, e se refere a diversos crimes praticados durante a greve realizada entre os dias 31 de janeiro e 10 de fevereiro de 2012.

A SSP informa ainda que não foi solicitada a reclusão de Marco Prisco em presídios estaduais, devendo o mesmo cumprir a prisão em unidade federal, fora do estado baiano.

Prisco foi encaminhado para o Presídio da Papuda, no Distrito Federal, no final da tarde desta sexta (18).

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POLÍCIA, GREVE E ELEIÇÕES – LIGAÇÕES PERIGOSAS

Robinson Almeidarobinson-almeida2

A Bahia viveu nos últimos três dias momentos de medo e apreensão. Uma paralisação dos serviços de segurança provocou a perda de vidas, de patrimônio e trouxe um prejuízo à imagem do nosso estado às vésperas da Copa do Mundo. Um movimento planejado e organizado com o indisfarçável interesse político-eleitoral. Devido à alta reprovação da sociedade à greve e também da disposição de diálogo e de negociação do governo, a situação voltou à normalidade. Um alívio para todos nós!

Ontem, aqui neste espaço, o deputado federal Antonio Imbassahy, líder do PSDB na Câmara Federal, como profeta do caos, deitou acusações contra membros do governo, imputando-lhes de forma unilateral a responsabilidade pela greve. Esqueceu-se de apontar o dedo pra dentro da sua casa, seu partido, que tem nos seus quadros o vereador de Salvador Marco Prisco, que liderou todo esse transtorno causado à população.

Não tenho certeza se foi o deputado, quando era presidente do PSDB da Bahia, quem assinou a ficha de filiação de Prisco ao seu partido. Agora, certamente, nunca levantou a sua voz, nem escreveu uma linha sequer para questionar a conduta do seu nobre filiado, quando este, em 2012, literalmente, “tocou o terror” na sociedade baiana.

Quem não se lembra, sem perder a indignação, do diálogo do grevista do PSDB sobre a queima de carretas e fechamento de rodovias? Das mortes, dos saques e do pavor de todos diante daqueles fatos, que, infelizmente, se repetiram este ano? O deputado Imbassahy premiou Prisco, lhe concedendo a legenda para eleger-se vereador na capital e iniciar uma carreira parlamentar.
Certamente aqui, na carreira parlamentar, residiu a razão mais forte para a deflagração dessa greve. Não havia motivos objetivos para paralisação. A negociação estava em andamento. As portas do diálogo, abertas. A pauta tinha sido atendida pelo governo. Mesmo assim, o vereador do PSDB, uma hora depois de assinar um acordo com o comandante-geral, Alfredo Castro, e com o secretário da Segurança, Mauricio Barbosa, foi aos microfones, numa assembleia de policiais, anunciar o início do movimento. A fórmula, da ascensão política via greve, de 2012, buscou repetição para o ano eleitoral de 2014.

O deputado federal Imbassahy sabe que o texto legal não permite greve na polícia militar. Esses trabalhadores em segurança têm os seus direitos, que devem ser respeitados, e suas reivindicações devem ser colocadas no saudável jogo das pressões sociais de uma democracia. Já a interrupção dos serviços de segurança é uma ameaça ao estado de direito democrático, aos direitos humanos e às garantias individuais. Porque, então, não se posicionou em favor do povo e contra seu correligionário?

Diante dessa flagrante ilegalidade, reconhecida pela Justiça baiana e brasileira, o líder da oposição não defendeu a nossa Constituição, que um dia jurou cumprir. Preferiu o jogo rasteiro da politicagem, sem assumir sua parcela de responsabilidade nesse triste episódio. Uma guerra sem vencedores, onde todos perderam, principalmente o povo baiano que viveu um triste capítulo de intolerância e intransigência.

Com a implantação das propostas, asseguradas antes mesmo da greve, de modernização administrativa da Polícia Militar da Bahia, como o plano de carreira dos soldados, promoções para oficiais e praças, aposentadoria aos 25 anos para as policiais femininas, autonomia administrativa do corpo de bombeiros e aumento salarial, a sociedade espera como retorno uma melhor prestação dos serviços de segurança.

A defesa da vida deve estar sempre acima dos interesses políticos eleitorais.

* Robinson Almeida é ex-secretário de comunicação social do governo da Bahia





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