dr cubanoO médico cubano Isoel Gómez Molina, que estava sendo acusado de receitar dose excessiva, volta ao posto na próxima segunda-feira (25). Uma comissão formada para apurar o caso concluiu que não houve erro do profissional. O caso aconteceu na segunda-feira passada, quando a diarista Gilmara Santos dos Santos levou seu filho de quase dois anos com febre para se consultar na Unidade Básica de Saúde do conjunto Viveiros em Feira de Santana, na Bahia.

“Trouxe meu filho aqui com febre alta e ele passou dipirona injetável e a em gotas para eu dar em casa. Ele me disse que eram 10 gotas, já que meu filho pesa 10.200 kg, ou seja, uma gota por cada 1 quilo. Se tivesse alguma coisa errada eu mesma teria denunciado”, disse Gilmara. Entretanto, na receita estava prescrita a dosagem de 40 gotas.

Após perceber que seu filho não estava melhorando, a diarista o levou à clínica Feira X, onde foi atendido uma médica brasileira. “Ela me pediu a receita para mostrar a uma outra médica, como não desconfiei entreguei depois de um tempo trancada em uma sala ela retornou e me entregou o documento. Foi aí que vi que estava prescrito 40 gotas”, contou.

A médica denunciou Isoel Gómez, que precisou se afastar da unidade até o caso ser apurado. No entanto, os moradores da comunidade se sentiram prejudicados pela atitude. “Ela não teve ética. Fez algo que não autorizei, o médico me explicou certo, apenas errou. Quem nunca errou? Eles estão com raiva porque os cubanos estão fazendo o trabalho que eles não querem fazer, pois os médicos brasileiros tratam a gente como se fôssemos animais, diferente dos cubanos”, defendeu a diarista Gilmara.