“Triste a vida das estátuas. Quando nada lhes acontece, pombos e passarinhos a premiam. E quando são objeto da ira e/ou ignorãncia e/ou perversidade dos mortais sem versão em bronze, resina ou outros materiais, lhes acontece isso na praça e, depois, parecem condenados ao esquecimento nos depósitos, para deleite de fungos e outros espécimes do mundo sub.

Ou seja, do submundo ou do mundo sub, estátuas mal amadas encerram um triste capítulo até de um bem amado, olhando-nos com compaixão do plano do Além”.

 Agenor Gasparetto, sociólogo e diretor da editora  Via Litterarum, sobre o descaso para com a estátua de Jorge Amado em Itabuna