:: 27/out/2012 . 17:47

O clima de dor e tristeza parece não ter fim no município em Potiraguá, no sudoeste da Bahia. Depois do acidente com o carro que transportava pessoas que faziam tratamento médico em Itabuna, com um saldo de 5 vitimas fatais, mais uma pessoa de cidade morre por conta da violência nas estradas.

Na manhã deste sábado (27), no Cemitério da Saudade, foi realizado o enterro do jovem Nelson Oliveira Santos. O rapaz é natural de Potiraguá e há cerca de um ano deixou sua terra natal e foi morar no Estado de São Paulo, em busca de oportunidade de emprego. A vida dele foi interrompida na última quinta-feira, quando retornava do trabalho numa bicicleta. Nelson foi violentamente atropelado por um carro de passeio.

Caído ao chão, sem condições de pedir ajuda, o rapaz acabou atropelado novamente, dessa vez por um ônibus. Gravemente ferido, Nelson foi socorrido para um hospital, onde faleceu horas depois. (do Itapetinga Repórter)

A atriz baiana Regina Dourado, 59 anos, faleceu na manhã deste sábado (27). Regina lutava contra um câncer de mama descoberto em 2003, e desde o último dia 20 de outubro estava internada no Hospital Portugûes, em Salvador. Na última terça (23), o irmão, Oscar Dourado, havia informado que a atriz não reconhecia mais as pessoas e o estado de saúde era terminal. Regina chegou a ser internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas a família a transferiu para um quarto, o que atendia o pedido da artista que não queria ter o sofrimento prolongado.

Regina Dourado nasceu em Irecê-BA e teve a última participação televisiva na novela Caminho do Coração (Record). Deu os primeiros passos em cena quando tinha 15 anos na Companhia Baiana de Comédia. Regina estreou em novelas no ano de 1979, em Pai Herói, de Janete Clair. Em sua carreira participou de várias novelas e minisséries.  Era uma figura doce e, sobretudo, generosa. Tinha um filho e uma legião de amigos que cultuavam a sua forma de se relacionar, além do seu telento como artista consagrada da Globo. (do Bahia Notícias)

Atenção: este romance vai arrasta-lo a partir da primeira linha para um mundo que talvez você preferisse ignorar. É provável que você já não seja a mesma pessoa quando terminar de ler a ultima frase: ´sou todas essas coisas, sou todas essas coisas, mas já tive uma mãe, e ela me amava´

 O texto de apresentação do escritor angolano José Eduardo Agualusa diz tudo. “Feras de lugar nenhum”, do escritor Uzodinma Iwela, norteamericano de origem nigeriana, é um livro arrebatador.

A narrativa do menino Agu, tirado da infância tranquila e lançado nos horrores de uma guerra tribal nos confins da África, nos remete à várias guerras, tribais ou não, em que crianças e jovens se tornam soldados descartáveis, brutais e ao mesmo tempo infantis.

Agu, poderia ser, porque não? o menino da periferia violenta de Itabuna e Ilhéus, na outrora rica região cacaueira da Bahia, onde a droga é a matiz da guerra e da morte.

Onde mães que amam choram por filhos que morrem.

“Feras de lugar nenhum”, editado no Brasil pela Nova Fronteira, é um daqueles raros livros em que as páginas gritam. Leitura imperdível.

O rendimento médio da população da Bahia aumentou 21% em termos reais entre 2006 e 2011, passando de R$ 729 para R$ 881 no período. As informações são da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria do Planejamento do Estado (Seplan), a partir de estudos realizados com os microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na zona urbana cresceu de R$ 872 para R$ 1.006, e na zona rural passou de R$ 405 para R$ 407 entre 2006 e 2011. O rendimento médio das pessoas no meio urbano apresentou um aumento real de 15,5% entre 2006 e 2011. Já o rendimento médio real no meio rural apresentou variação de 20,2%.

O estudo aponta que todas as classes da população tiveram ganhos reais de rendimento entre 2006 e 2011, tanto na zona rural quanto na zona urbana, com a renda dos mais pobres crescendo a taxas mais elevadas. Os 10% mais pobres apresentaram um crescimento real na renda média de 31,1%, ao passo que os 10% mais ricos apresentaram um crescimento de 18,9%, o efeito disso é a redução da desigualdade no estado da Bahia.