Como pólo regional de 60 cidades do Sul da Bahia, Itabuna tem a expectativa de alavancar sua economia com as oportunidades que serão criadas a partir da implantação do complexo logístico Ferrovia Oeste Leste – Porto Sul.  A geração de empregos a partir do processo de implantação do empreendimento é um dois principais temas dos questionamentos que estão sendo feitos na audiência pública que está sendo realizada na AABB de Itabuna, com a participação de cerca de 1100 pessoas.

A redução do número de postos de trabalho preocupa a população, sobretudo a mais jovem. Dados divulgados pelo Ministério do Trabalho em abril passado revelam que a crise financeira chegou ao comércio e à indústria de Itabuna. Em março, foi registrado saldo negativo de 76 postos de trabalho no comércio local. Na indústria de transformação foram eliminados 60 vagas.  A agroindústria e serviços fecharam 39 vagas cada. O melhor resultado foi o da construção civil, com saldo de 50 empregos. No geral, Itabuna ficou com saldo negativo de 147 empregos em março.

O Porto Sul, empreendimento de R$ 2,4 bilhões do PAC e R$ 1 milhão da Bahia Mineração gerará, dois mil empregos na sua fase de implantação. “Como pólo comercial, de saúde, ensino superior e prestação de serviços, Itabuna será diretamente beneficiada com o Porto e a Ferrovia Oeste Leste”, afirma o presidente da Associação Comercial de Itabuna, Eduardo Fontes.

Para o deputado federal Geraldo Simões, “o Porto Sul terá impactos positivos na economia de Itabuna, com a atração de novos empreendimentos, como um Polo Textil,  e a geração de empregos”.