:: 7/set/2011 . 13:23
VEM JORGE, SER AMADO PELOS ITABUNENSES
Homenagens a Jorge Amado, que terá seu centenário de nascimento comemorado em 2012, marcaram a participação das escolas da rede estadual de ensino nos festejos do 7 de Setembro em Itabuna, terra natal do escritor. Caracterizados de gabrielas, coronéis, jagunços e trabalhadores rurais, estudantes reviveram personagens que marcam a obra literária de Jorge Amado. Também foram apresentados painéis e cartazes destacando as principais obras do escritor ambientadas no Sul da Bahia, como “Gabriela Cravo e Canela”, “Tocaia Grande”, “Mar Morto”, “Terras do Sem Fim”, “Menino Grapiuna”, que através de Jorge Amado, projetaram a Região Cacaueira em todo o mundo.
Um imenso boneco de Jorge Amado desfilou pela avenida do Cinquentenário, chamando a atenção dos presentes, que no desfile puderam ter uma dimensão da grandiosidade da obra do escritor. “Tenho orgulho de saber que Jorge Amado nasceu em Itabuna e ele é merecedor de todas as homenagens, disse Tais Soledade, estudante do 2º. ano do ensino médio do Colégio Lourdes Veloso, que compôs a ala das gabrielas. Enio Gabriel, que cursa o 2º. Ano do ensino médio e integrou a ala dos coronéis “é preciso que os jovens conheçam a obra de Jorge Amado, porque ela representa a história da nossa região”. “Jorge Amado nasceu em Itabuna e é isso que devemos valorizar e admirar”, ressaltou Eliciane Nascimento, estudante do Centro de Educação Profissionalizante.
“Os itabunenses devem aprender a valorizar Jorge Amado por tudo o que ele representa para a cidade e para a região. Ele é eterno através de sua literatura”, disse a professora Marilucia Bandeira. A coordenadora da Direc 7, Miralva Moitinho, destacou que “procuramos envolver todas as escolas da rede estdaul nesse processo de resgate e de reconhecimento a Jorge Amado e é importante que desde o ensino básico os alunos tenham uma dimensão da obra de Jorge Amado para Itabuna e o Sul da Bahia”. Miralva ressaltou ainda que “através da leitura, do teatro e da música estamos promovendo uma ampla divulgação da literatura de Jorge Amado na rede pública de ensino”.
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A PROFESSORA PRESA E A JUSTIÇA PPP
A professora Elenísia Borges da Silva, 41 anos, está presa desde segunda-feira na delegacia de Ubaitaba, acusada de não pagar a pensão alimentícia das duas filhas. Ela foi detida quando quando voltava do trabalho para casa, em Itacaré.
A professora perdeu a guarda das garotas de 16 e 18 anos para o ex-marido há sete anos. As duas filhas trabalham e uma delas já não mora mais com o pai. O pedido de prisão foi feito pela juíza da Vara Crime Andreia Gomes Fernandes Beraldi no dia 4 de julho.
Ademilson Tibúcio dos Santos, 40 anos, ex-marido da professora, alega que a dívida de Elenísia já chega a R$ 14 mil. Ele é vendedor de abará e acarajé e não pretende retirar a queixa contra a ex-mulher. As filhas são contrárias à posição do pai e alegam que a mãe não merece passar por tamanha humilhação.
Elenisia ganha mil reais por mês como professora, é diabética, paga aluguel e diz não ter condições de pagar a pensão.
A juíza Andréia Gomes já não atua mais em Ubaitaba.
Trata-se de um caso literal de justiça cega. Aquele tipo de justiça que, embora respaldada pela lei, invariavelmente só vale para pobre, preto e puta.
A professora se encaixa na primeira categoria, frise-se.
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