Jaques Wagner

Em seu programa de rádio desta semana, o governador Jaques Wagner reitera a intenção de fazer com que o plano de saúde dos servidores públicos estaduais – o Planserv – seja “bom e continue tendo vida longa”. Por isso, defende “justiça social nas parcelas de contribuição”, e pede que usuário seja um fiscal do serviço. Nesta  quarta (31), o projeto de lei de adequação do Planserv, no qual o Executivo propõe um plano de co-participação, será votado na Assembleia Legislativa da Bahia.

Sobre o Planserv, o governador esclarece que a melhoria da eficiência do plano pretendida pelo governo não representa uma questão de economia. “Eu quero que o funcionário, cada familiar seja também um fiscal desse plano. Não existe proibição”, enfatiza Wagner, fazendo um apelo aos usuários para que usem, “com parcimônia, o direito à consulta e aos exames”. Diz ainda que as doenças ditas crônicas, que levam o beneficiário a ir constantemente ao médico, não estão incluídas nessa situação.

 

Segundo Wagner, ao ser um fiscal do plano, o beneficiário saberá se alguém está cobrando alguma coisa indevida no nome dele, o que aparecerá no contracheque a partir de uma sétima consulta. “Nós estamos promovendo uma ampliação do número de faixa para fazer justiça social. Eu não acho justo um funcionário que recebe R$ 3,2 mil pagar o mesmo valor de um funcionário que ganha R$ 10 mil, R$ 12 mil. Nós temos pessoas assim. Então, o que eu estou querendo fazer é melhorar o plano. Meu interesse não é economizar. O Governo do Estado já contribui com R$ 250 milhões para exatamente fazer o equilíbrio do plano”.

Jaques Wagner diz que não acredita em aumento maior desse valor porque, se assim acontecesse, comprometeria inclusive o orçamento e o limite de gasto com o pessoal.