Tem que ir além do tradicional blá blá blá a discussão em torno da crise que afeta o Polo Calçadista da região de Itapetinga, no Sul da Bahia.

 A concorrência desleal de calçados fabricados na China pode fazer com que a Azeléia diminua ou suspenda sua produção na região.

 Para se ter uma idéia do impacto que isso significaria, Itapetinga tem 70 mil habitantes e a fábrica da Azaléia lá gera 12 mil empregos. A Azaléia também mantém unidades em Itororó, Firmino Alves e Potiraguá, onde também é a principal empregadora.

Políticos, empresários, trabalhadores e a sociedade organizada têm que promover uma ampla mobilização para manter a Azaléia em pleno funcionamento.

Fechar fábricas na região sudoeste e transferir a produção para a Ásia, como se ventila, pode ser um negócio da China, mas só para os chineses.

Para nós seria simplesmente uma sapatada catasfrófica.