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Daniel Thame, jornalista no Sul da Bahia, com experiência em radio, tevê, jornal, assessoria de imprensa e marketing político danielthame@gmail.com

outubro 2010
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A esperança venceu o medo. A verdade vencerá a mentira?


Em 2002, quando estava ficando claro que Lula venceria a eleição para a presidência da república, após três tentativas frustradas, tentou se criar um clima de pânico, especialmente entre o eleitorado menos esclarecido.

Aquele tipo de eleitor que nas eleições de 1989 sucumbiu às baixarias que incluíram uma denuncia de sugestão de aborto feita por Lula a uma ex-namorada e uma edição criminosa de um debate na Rede Globo, perpetrada pelo Jornal Nacional.

Em 2002, sem ex-namorada vingativa e sem debate editado, surgiu a palavra “medo”. O medo de que Lula quebrasse o país, fechasse as igrejas, expropriasse fazendas e casas e até mudasse a cor da bandeira nacional. Até uma atriz famosa, hoje semi-anônima, apareceu no programa de José Serra, o adversário de Lula, com a célebre frase “tenho medo”.

Contra o medo, Lula ofereceu a esperança.

Esperança de um país mais justo, com distribuição de renda, redução da pobreza, combate à fome, geração de empregos, construção de moradias, resgate da auto-estima dos brasileiros.

Lula transformou a esperança em realidade, colocando o país num duradouro ciclo de desenvolvimento e tornando-se o mais popular e querido de todos os presidentes brasileiros.

Em 2010, sucumbindo à tentação de um terceiro mandato consecutivo (era fácil mudar a Constituição do alto de seus 80% de aprovação popular), Lula lançou Dilma Roussef candidata à presidência.

Parecia apenas um capricho, mas Dilma não era o truquezinho barato e de efeito nenhum que muitos esperavam.

Quando sua candidatura ganhou corpo, quando os brasileiros perceberam que ela continuaria e ampliaria o legado de Lula, Dilma conquistou o país e que poderia ganhar a eleição já no 1º. turno, veio o contragolpe, como em 2002.

Primeiro, as denuncias que tentam associar Dilma a todo tipo de ato ilícito, mesmo sem provas. Teve um efeito pequeno no eleitorado.

Apelou-se então, para a velha baixaria de outras eleições.

Desta vez, sai o medo, entra a mentira.

Um festival de mentiras, algumas repetidas, outras novas.

Dilma vai liberar o aborto (esse um tema caro num país onde a religião tem um apelo fortíssimo), Dilma vai fechar as igrejas (idem), Dilma vai incentivar o casamento homossexual (ibidem), Dilma vai censurar a imprensa, Dilma vai incluir criancinhas no cardápio (só dos petistas), e por ai vai.

Atribui-se, como verdade absoluta, uma frase que Dilma nunca disse, a de que nem Cristo tiraria sua vitória.

O absurdo é que para jogar o numeroso e influente eleitorado religioso nos braços de Serra, comete-se um dos maiores pecados para quem vive sob os preceitos da fé cristã: a mentira.

Em 2002, a esperança venceu o medo.

Em 2010, a verdade vencerá a mentira?

3 respostas para “A esperança venceu o medo. A verdade vencerá a mentira?”

  • José Roberto says:

    Nao acredito que uma pessoa do gabarido do Daniel Thame escreveu essa bobagem: "Em 2010, sucumbindo à tentação de um terceiro mandato consecutivo (era fácil mudar a Constituição do alto de seus 80% de aprovação popular), Lula lançou Dilma Roussef candidata à presidência."Vocês,petistas,querem uma ditadura,é?

  • Ezequias Viana says:

    Um trecho de filme com uma bela lição sobre a mentira http://bit.ly/cGEG73 Muito bacana para meditar neste tempo de baixaria na política e para o nosso dia-a-dia.

  • Glauber says:

    a verdade vencrá a mentira! desse safados e desonestos pilantras

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